terça-feira, 10 de junho de 2008

Introdução

imagem extraída de http://revistafim.blogspot.com/

A comunicação, que parece inata a todos nós, acabou por se tornou numa técnica usada nas mais variadas actividades da vida humana. Nas empresas, nos serviços ou até na política, sobre a qual vai recair o nosso estudo, a comunicação é cada vez mais uma ferramenta imprescindível que deve ser dominada.
Auxiliada pelo marketing, a comunicação integra uma componente importante, traduzida em duas vertentes – “agir e comunicar” – que fazem parte “de uma mesma realidade”[1]. Uma realidade comandada pelos poderes políticos e pelo quarto poder, como são denominados os media. Ou seja, vivemos circunscritos por entre um enredo de experiências vividas pelos outros, em que “somos forçados a depender dos olhos e dos ouvidos das fontes terceiras que se colocam entre nós e a realidade”[2]
No universo político, situamo-nos perante uma «teia» comunicacional que advém das empresas de assessoria que “se desenvolveram inicialmente nos Estados Unidos na viragem do século”[3]. E é nos Estados Unidos que nos vamos localizar mais uma vez. Rumo à «Casa Branca» retratada em «Os Homens do Presidente» vamos mostrar alguns pontos do «jogo da política» quando a crise intercepta os planos de comunicação.


[1] Vítor Gonçalves; Nos bastidores do Jogo Político: O poder dos assessores; Coimbra; Minerva; 2005; pg.33.
[2] Al Ries e Laura Ries; A queda da publicidade e a ascensão das Relações Públicas; Lisboa; Editorial Notícias; 2003; pg.91.
[3] Idem, Ibidem; pg.113.

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